
Errantes nas Madrugadas
Data 05/11/2011 18:28:47 | Tópico: Poemas
| No silêncio da noite...saía caminhando Sem saber onde ia...apenas seguia... Meu triste destino cumpria. A cidade dormia, tranquilamente. Eu não conseguia, o sono conciliar. Apenas andava, errante... pelas ruas desertas, sem destino. Como sem destino ficava, errava... andando nas madrugadas... madrugadas a fio. Lembro quando te perguntava: Onde estavas? onde andavas? Me lançava um desafio... - Sai e vai me procurar? - Nada faço de mau, apenas gosto de curtir as madrugadas. Agoniada por tanto te esperar. Enfrentava a noite escura. Onde houvesse um bar, uma janela, uma porta, entreaberta. Se ouvia um burburinho espreitava, Esperava, muito atenta, ouvir o timbre da tua voz. Caminhada inútil, o frio a me congelar. Desatino meu, que desvario... Perguntava, aos brios meus? Por que procurar ? Quem não quer se deixar achar? Cabisbaixa, entregue ao meu destino sem par... Voltava ao velho lar, envolta em triste agonia, aguardar o teu retorno, em mais uma noite de vigília.
Fadinha de Luz
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