Novembro

Data 13/11/2011 22:39:56 | Tópico: Poemas


O fim do dia assemelha-se ao fim da vida.
A cama é estreita
O quarto é sem ar
A solidão é viva
Se os mortos sonhassem, sonhariam com flores, rezas e velas.
Sem saber se tudo isso existia.
Há escuridão e silêncio na vida dos vivos que param de sonhar, na vida dos que abandonam o desejo das oferendas e o valor das lágrimas.

Raule de Sousa
Iguatu/Ceará/Brasil
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