Poemas : 

Novembro

 

O fim do dia assemelha-se ao fim da vida.
A cama é estreita
O quarto é sem ar
A solidão é viva
Se os mortos sonhassem, sonhariam com flores, rezas e velas.
Sem saber se tudo isso existia.
Há escuridão e silêncio na vida dos vivos que param de sonhar, na vida dos que abandonam o desejo das oferendas e o valor das lágrimas.

Raule de Sousa
Iguatu/Ceará/Brasil
Direitos Autorais Reservados
Lei N° 9.610 de 19/02/1998


 
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Raule
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 14/11/2011 11:47  Atualizado: 14/11/2011 11:47
 Re: Novembro
SAUDADES LEMBRANÇAS DAQUELES QUE SI FORAM PARA O ETERNO, POEMA TRISTE DE MUITO SENTIMENTO, DEIXO MEU ABRAÇO.

MARTISNS