Meu ser triste, confunde-se com esta minha vontade de viver e de levar a alegria aos amigos, em cada poema que deito, no meu
peito, que aconchega um coração, de todo pleno de mil emoções, que eu deixo nos outros, como pequenas filigranas, luzindo em seus olhos.
Alvas manhãs, despertam em minhas mãos, escorrendo rios de luz, que se escapam, pelas ampolas de meus dedos, como areia de uma praia.
Imensos oceanos de amor e de carinho, levo-os numa simples balsa, atravessando e aportando, mundos fora, levando a beleza, que construo,
peça a peça, como lindos bordados, que vou estendo, na minha janela, aberta a todas as pessoas, de boa vontade, que preenchem os meus dias.
E são jardins, o que dentro de mim nasce, ou a poesia, dizendo flores, desabrochando ao sol ou no sorriso das crianças, tão nossas e inocentes.
E em asas de pássaros, vão meus anseios, de uma preocupação constante, para com meus amigos e para com aquela, que, em mim, cala fundo.
De anos tormentosos, fechado em vitrais, derrubei correntes e algozes, e na felicidade, dos que me são queridos, me revejo, o que em versos fica.
Jorge Humberto 03/12/11
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