
Banco de Jardim
Data 27/10/2007 16:17:01 | Tópico: Poemas -> Tristeza
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Ali, naquele banco, Não, naquele mais além Um tempo sem fim Esperei por ti
Muitos tempos passados Olhos postos na linha do horizonte Por mais que mirasse não havia sinal Assim foi estando na esperança de ti
Lá vem gente, puro engano Não passou de um cigano
Fumo um cigarro pensativo Relembro as memórias Virias ao sol posto Estando bem disposto
Lá vem um cavaleiro, príncipe perfeito Puro engano, não passou de um escudeiro
Uma longa manta colorida eu teço Faço, torno a refazer e desfaço Dou por mim a entristecer E o coração a desfalecer
Lá vem uma nuvem esvoaçante Puro engano era um mendigante
Olho para mim No mais fundo Vejo um poço sem fim Ninguém passou por mim
Nesta espera sem fim Talvez seja melhor assim
Ir dar de comer às cotovias Em terra mirar as gaivotas Alegrar os meus dias, Deixar-me de agiotas
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