A guardiã do Luso-poemas

Data 05/12/2011 21:16:08 | Tópico: Poemas

Sem base ou pilar, sobre falsos estratagemas
a guardiã não dorme, nem come e nem... pode
a vigiar o portal do santuário luso-poemas,
tamancando frente à porta, deixando seu rastro copépode.

Mas cuidado! não devemos nem ser iniciantes,
a guardiã só abre as portas do santuário para os grandes!
Ou... para os camaradas de umbigos protuberantes,
as pseudo sumidades da critica de rompante.

Mas a antipatia dos poetas pela guardiã é visceral.
ninguém agüenta, nem mais comenta tanta “bexteira”
e suspira a guardiã sem eira: Ái que povinho “banaile”
Será que em alguma beira, ela já dançou uma gafieira?

Úi, até mete medo o que se assemelha a obsessão,
Pois não importa, assunto, dilema ou tema.
Tudo é motivo para usar as garras em hilariante discussão,
junto aos compadrios e compatriotas da mesma casca e gema.

Enfim minha gente, faço aqui um humilde pedido,
deixemos a guardiã do luso-poemas a roer o couro.
Aceitemo-na! Não importa seus argumentos descabidos e tolos!
Um dia Simbad, o marujo, entrega-lhe uma medalha de ouro.







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