
Excerto visionár
Data 29/10/2007 20:05:53 | Tópico: Poemas
| Tenho um enxerto de fonte na boca dos meus olhos. A respiração é controlada pelos motores da guerra, pela praga dos gafanhotos.
O suor sabe a sémen de noites prolongadas, da subida ao trono adolescente - a terramoto memorial.
Nada condiz com a manicure delírios castos. Faço planos para a morte no meu corpo recipiente de pirotecnias e queimaduras de feras sombras absorvidas.
Os céus fecham-se, fico na metade da metade do meu curriculum mortal e esperneio na união dos morcegos.
Tenho os rumores do incenso na alquimia do silêncio enxovalhado, nos cabelos trançados à hipótese nula. Estou tão adiantado na vida que sinto-me perto da morte!
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