O sopro do vento

Data 26/12/2011 20:35:26 | Tópico: Poemas

Passa um sopro
Pela janela
Como fugaz aceno do vento
Que o quente hálito
Não descrimina

Puro sentido do ar
Em seu rumo indefinido
Que preenche
As barreiras esquecidas
E trespassa suas condições

Há um sopro simples devaneio
Que omite
O aceno que o vitimou
E o seu desenrolar abrangente
Em tudo que por si se desatina

Passa um sopro
Sem queixumes
Arredio às maleitas e problemas
Que enfeitam o reles prurido
Impulsionador de todas as discussões

António MR Martins

2011.12.26



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=209629