Passa um sopro
Pela janela
Como fugaz aceno do vento
Que o quente hálito
Não descrimina
Puro sentido do ar
Em seu rumo indefinido
Que preenche
As barreiras esquecidas
E trespassa suas condições
Há um sopro simples devaneio
Que omite
O aceno que o vitimou
E o seu desenrolar abrangente
Em tudo que por si se desatina
Passa um sopro
Sem queixumes
Arredio às maleitas e problemas
Que enfeitam o reles prurido
Impulsionador de todas as discussões
António MR Martins
2011.12.26
António MR Martins
Tem 12 livros editados. O último título "Juízos na noite", colecção Entre Versos, coordenada por Maria Antonieta Oliveira, In-Finita, 2019.
Membro do GPA-Grupo Poético de Aveiro
Sócio n.º 1227 da APE - Associação Portugues...