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 MatinalData 11/01/2012 18:56:01 | Tópico: Poemas
 
 |  | Você há-de ver o meu nome, Por sobre as notícias na tv, no rádio, nos jornais...
 Que hão de quedar os teus olhos ao amanhecer,
 E há-de se inquietar pela cozinha,
 Até voltar ao quarto, E lá, há-de se deitar,
 Por sobre a cama, a volver fotos, compulsar cartas,
 E hás-de me encontrar na fresta de tuas lembranças
 Que hão-de trazer o meu rosto, o meu beijo, o meu toque,
 Os dias em que descansaste em meu peito.
 Mas eu, eu não serei mais que uma lembrança amuada,
 Mórbida, que como vento matinal sopra,
 somente para que venha o sol...
 E assim, em sua inércia há-de viver,
 E tudo será como antes,
 Fotos, cartas, poemas...
 Serão as únicas testemunhas do amor que nasceu,
 Pouco antes de tornar ao nada.
 
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