Antônimos

Data 21/01/2012 00:25:39 | Tópico: Poemas

Quem me dera que o teu seu sejas meu.
E que o meu “eu” sejas só teu.
Que o nosso sejas apenas eu e você
E toda minha singela vontade excite o teu querer.

Cobiço o cessar do meu pesar com o teu saber discreto...
Que me convence sempre por afeto, e faz-me almejar-te como a
Poesia carece de verso.

Que toda minha insensatez, te incite em ser meu nobre cortês.
E toda a minha religião seja vista com uma pitada de sua razão,
Sempre boa opinião, reajustando meu insano coração.

Sonho meu, quando seu beijo,
Seja o tocar dos meus lábios,
Que o teu perfume,
Seja o odor de minha essência,
Sua visão, o enfoque de meu desejar,
E que tua ira venha à tona,
Quando eu, e somente eu, a provocar.

Querer meu que minha alma,
Seja o exemplo da sua calma,
Minha maneira de atuar,
Seja o seu singelo sonhar,
Que o meu grito,
Seja o seu agito,
E meu conflito, sua, sempre simples solução.

Cobiça minha que todas aventuras
Sejam motivo de suas juras
Que o meu momento
Seja o seu evento
E que a minhas feridas estanque-se com a inclusão
Do seu pulsar em um singelo e ameno, meu coração.

Enganada eu, que o meu pressagiar,
Seja o seu realizar,
Que o meu amar, possa lhe conquistar,
E que o meu lampejo
Não soe como simples juras de um mero desejo.

Mas simpatizo eu, com esse meu encanto,
Acompanhado do meu pranto,
Que sempre me visita, pois nunca canso,
De pensar em ti, sempre, sem descanso.



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