Prólogo e epílogo

Data 14/03/2012 09:40:53 | Tópico: Poemas -> Surrealistas


Após o prólogo, ainda incansável,
lógica e cínica, deixou caiu no chão
a ânfora do bálsamo de cânfora,
enquanto plêiades do fogo
de tantas velas tântricas,
relâmpagos em pânico fóbico,
trágicos e satânicos lampejos,
abalavam o hemisfério lúdico,
atônito, bélico e côncavo.

Depois, perdeu-se nos meandros
de um claustro hermético
à procura de um Dédalo
magnífico e esotérico.



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=212359