Poemas -> Surrealistas : 

Prólogo e epílogo

 

Após o prólogo, ainda incansável,
lógica e cínica, deixou caiu no chão
a ânfora do bálsamo de cânfora,
enquanto plêiades do fogo
de tantas velas tântricas,
relâmpagos em pânico fóbico,
trágicos e satânicos lampejos,
abalavam o hemisfério lúdico,
atônito, bélico e côncavo.

Depois, perdeu-se nos meandros
de um claustro hermético
à procura de um Dédalo
magnífico e esotérico.


De arrebatada figura,
sou altivo, sou forte,
não carrego lutos e mágoas,
até um dia enganei a morte,
na sua faina de colher almas
e renasci.

 
Autor
Warmien
Autor
 
Texto
Data
Leituras
1139
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
1 pontos
1
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 14/03/2012 11:41  Atualizado: 14/03/2012 11:41
 Re: Prólogo e epílogo
UM ENCANTO DE POEMA, BELLÍSSIMO