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    	Data 07/11/2007 10:50:24 | Tópico: Poemas
 
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  Amores meus, em cada um, fíz projeto. Destino ferino que uma mulher mo deu, Paradigma da impiedade, eu só fui resto, Maldito pretérito que a minh’alma viveu.
  Em tuas oferendas só me deste desamor, Essa ninfa louca que ao meu idílio fanou Senda lúgubre fêz-me um nefasto desertor, Do romance esplendente que nunca selou.
  Ó mulher! Arquiteta és da minha solidão!  Envolta estás em um falsídico sentimento Só desejas conquistas, não vês o coração. Do amado alhures, em pesar açoitamento.
  Afasta-te! Há muito preconizas sofrimento! Nunca te apiedes com a delusória emoção! Ao trovador que dita versos em desalento Edifica n’alma a sua mais convicta oração.
 
 
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