A voz do silêncio

Data 16/11/2007 22:13:05 | Tópico: Poemas -> Surrealistas

Nem noite, nem dia.
Nem pele, nem alma.
A vida caminha.
Tortuosas vias
Imagináveis pontes.
E na fronte,
suor respinga.
Asfixia.
Calma!
Tela repleta
Nanquim e tinta
E surge a voz do silêncio
em meio à anarquia.
Não vou contê-la.
Que venha com a verdade, mesmo que doída.
Que venha sussurrada ou gritada e
enlouquecida
Mas que enfim
desperte a ira, sempre tão contida!


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