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A voz do silêncio

 
Nem noite, nem dia.
Nem pele, nem alma.
A vida caminha.
Tortuosas vias
Imagináveis pontes.
E na fronte,
suor respinga.
Asfixia.
Calma!
Tela repleta
Nanquim e tinta
E surge a voz do silêncio
em meio à anarquia.
Não vou contê-la.
Que venha com a verdade, mesmo que doída.
Que venha sussurrada ou gritada e
enlouquecida
Mas que enfim
desperte a ira, sempre tão contida!


VestidadeÁgua

 
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vestidadeagua
 
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Enviado por Tópico
Henrique Mendes
Publicado: 18/11/2007 19:59  Atualizado: 18/11/2007 19:59
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Usuário desde: 01/07/2007
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 Re: A voz do silêncio
Para mim, amiga, essa voz do silêncio sempre sobrvém depois do grito - numa espécie de vazio que surge. Muito bonito. Beijo.HM