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    	Data 12/06/2012 13:49:37 | Tópico: Poemas
 
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  Não te dispas Num corpo nu a longínqua esperança  Que se banha calmamente num lago  De peixes azuis e violeta Na alma nua o travo do amargo Do receio a incerteza 
  Será que me vês desnuda Entendes os meus medos Os anseios os dias que não vi Ao me veres desnuda Serás tu a outra metade Serei eu a correnteza Que trará átona a vida
  Não te dispas Deixa que os trapos se esfiapem Que os medos se vão Que o teu e meu coração
  Repousem finalmente  Num repousar indiferente Ao corpo desnudo que arrefece
  Nesse dia meu amor A alma será una Dois corpos cansados  Ali lado a lado Num repente o arado Do desejo olvidado
  Por fim despe a alma  O corpo acompanhará o despir Sobe a pele extasiada Um caminho a descobrir.
  Antónia Ruivo.
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