Miragem

Data 25/06/2012 01:54:05 | Tópico: Prosas Poéticas

... e, quando chegar ao fim deste sinuoso caminho, abrirei as minhas asas renovadas de ave livre dos grilhões de um destino miserável que cavei com as minhas próprias mãos. E sob o silêncio sepulcral da paz dos anjos em solenes devoções celestiais, que, espero, nessa hora me invada a alma; planarei sobre este Tejo sereno e paciente, que escutará sem protestos, os lamentos das mil penas do arrependido. Sem pena, deixá-las-ei cair uma a uma. Enquanto as penas deslizam na corrente, olharei o horizonte como se fosse a primeira vez... Nesse momento, serei um homem feliz!




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