 
  
    	Calo-me   (Canto II)
    	Data 20/07/2012 01:07:54 | Tópico: Sonetos
 
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  Calo-me   (Canto II)
 
  Calo-me diante do bêbado da esquina, Pedinte, já querendo tomar a aguardente! Calo-me ao ver a dor da tão doce menina Prostituindo-se no meio daquela gente!
  Calo-me diante de árvores derrubadas, Sem ver verdes arbustos, nem lindas paisagens! Calo-me ao ver tantas crianças maltratadas, Sofrendo tais abusos e vis abordagens!
  Calo-me diante dos roubos, corrupção... Sem dizer um não, ou mesmo só um simples basta... Sem dizer nada para tal lei que devasta!
  Você, eu e toda nossa população, Tem gente que ignora, que esquece  e até mente... Fingindo assim então, que nada,  nada sente!...                      © SOL Figueiredo 13/07/2012 – às 15:25h
 
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