Soneto à Frágil Vontade

Data 22/11/2007 17:41:21 | Tópico: Sonetos

Soneto à Frágil Vontade


Insignificantes vontades me tangem
Tocando finos tecidos esgarçados,
Estancam-se em janelas que rangem,
Assustam-se em portais destroçados.

Vão quietas, cautelosas,
Inquietas águas caídas,
Banham-se em águas chorosas,
Secam-se em dores sofridas.

Ai de ti, frágil vontade,
Vagando pelo meu peito,
Reage, volta ao calor!

Sonha que é verdade,
Que nada matou o jeito,
De acreditar no amor.




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