Sonetos : 

Soneto à Frágil Vontade

 
Soneto à Frágil Vontade


Insignificantes vontades me tangem
Tocando finos tecidos esgarçados,
Estancam-se em janelas que rangem,
Assustam-se em portais destroçados.

Vão quietas, cautelosas,
Inquietas águas caídas,
Banham-se em águas chorosas,
Secam-se em dores sofridas.

Ai de ti, frágil vontade,
Vagando pelo meu peito,
Reage, volta ao calor!

Sonha que é verdade,
Que nada matou o jeito,
De acreditar no amor.


 
Autor
Paula Baggio
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 22/11/2007 22:38  Atualizado: 23/11/2007 08:19
 Re: Soneto à Frágil Vontade
Belo soneto de esperança cheio de força, onde andava
Paula?
Bela poetisa.
Beijo
ConceiçãoB