DE LONGE

Data 14/09/2012 13:41:25 | Tópico: Poemas -> Amor

DE LONGE

Apesar das incertezas que se infiltram e ficam
Insisto no meu cantar de amor
Nem que seja nos fundos musicais
Dos meus olhos fechados ao mundo
E assim vou te amando perdidamente
Sonhos e sonhos povoam meu dia-a-dia.

Ver-te? Não sei. Não sei!
De tanto desejar, desejo o desejo
Sou um voyeur do meu amor
E a vejo linda como capa de revista
E a vejo carinhosa como uma balzaquiana apaixonada
E a vejo terna como uma mãe recém-nascida

E a vejo nua e pura como o um índio (antes da cruz).
E te sinto.
Sua presença é um corpo de mulher.



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