Ausente de Estrelas

Data 31/10/2012 11:59:09 | Tópico: Sonetos





Ausente de Estrelas

Senti o frio da noite, a me acobertar.
Chorei em vivas plumas minhas estrelas!
Que pena! Algum tempo por não vê-las,
No céu intermitente que paira no ar.
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Senti a incandescência de tua falta
Ostentando dentro de mim tal inane
que o céu não cesse, apague, nem chame,
A dor do infinito, (escura), bruta e sem pauta.
**
Que a certeza do amanhã não surja em falhas!
Não demonstre curare, imaginar tão atroz.
Oh Saudade! Sentir dos quereres imortais.
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Ausente-se, céu! De ilusórias marcas!
Pudera-me lucidez desmanchar-te feroz,
E construir-te uma insígnia, que verve jamais.
oORegougar))






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