
Poema II ou Felatium Delirium
Data 07/11/2012 02:15:07 | Tópico: Poemas
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Diário de Prática de Magia Vinte e oito Doze Vinte Onze Li o Libre E E a lei do Crowley indicação de meditação, com a devida posição e o embasamento em torno dessa asserção. Muito budismo, zenzacional conhecimento generalizado, similar ao encontrado na projeção astral. Li o Libre E, em português traduzido, virtual. Já tinha consumido Fato consumado Baseado e real Cabeças ativas Como habitual Habitat de duas ou três porções, algum álcool em gel 3 horas e um analgésico. Iniciei a meditação no centro da sala, com cadeira na posição com o cadeado de Deus, confortável e possível. Não sei se pela cadeira Não sei se pela caveira ou se pelo que deveria ser, não senti conforto em principal os braços. Fiquei pouco tempo, de olhos fechados, imaginando as formas XXXX e senti medo, sentimento sem ti, meto os pés pelos braços e corto as mãos, ou melhor, os punhos, em cruzes e vês. Sentinela e amuleto. Parte da meditação foi afugentar o medo. Acho que devo Devo achar a fuga Devo apavorar tudo que dá Medo Se no meio do caminho tiver medo e pedras atrapalhadas sou vigiado de fora, além de mim ocorrem coisas ali, corre em um pé o saci, em torno de mim. Fico impaciente Vou abrir os olhos e a boca bem aberta porque dizem que lá há céu sem estrelas e ossos chamados dentes - prova metafísica que tanto busco. Não o faço, fuço chafurdo na mediocridade de além-linguagem mas por pouco tempo. Abro os olhos e impressiono em plenitude, tudo é muito claro, mais do que estava escuro, como se eu dormisse um pouco, não inconsciente. Tudo é muito caro Não inconsistente. Fui para a cama, de lá iniciei o velho ritual de cúbito dorsal e braços estendidos ao longo do corpo, respiração. Talvez, por prática da posição da longa vida, poucos resultados, porém místicos. sensações inominadas cada uma resvalada em coisas dentro da pele nesse momento talvez sou rodeado de acontecimentos, figuras de entes que rodavam ao redor de mim, ou me olhavam em pé ao meu lado, mais medo, estala o dedo que passa. Mais amenizado. Quando quase-durmo Chega-a. Chaga. Chonga da Mironga do Caburetê. Sonhou comigo e por isso veio sentar À minha cama à destra do pai Adormeci. A dor medi. bastante tarde, pelos sonos atrasados pelos tratores dessas férias, gastos em ócio e trâmites mágicos. Não sinto-me bem, mas, Quando o fiz? Fico estranho. Fico entranha. Troco poucas palavras via computador, comunico minha queda, minha percepção do período maníaco, que anunciava o fim nesta manhã. Não me lembrava em absoluto de perguntar sobre o sonho. Até que ela me pergunta E isso faz lembrar de tudo, Inclusive a queda E os muros em pé. Eis a confirmação mágica mística sobre o sonho compartilhado em presença mútua. Sobre o pomo sonífero dos pães Pela rachadura das leveduras. Acho válido ressaltar que ela não quis entrar em pormenores nem pornografia sobre o conteúdo do sonho mas disse ter sido simbólico e que houve tipo sexo, E que ouviram do Ipiranga Coisas sem nexo, mas não relatou, embora tenha dito Benedito que ela teria sugado minhas energias. Chupeta metafísica? Agora que escrevo, parece que sim. Fim.
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