
porcaria, cruzes, credo
Data 08/11/2012 18:08:50 | Tópico: Textos
| Porcaria, cruzes, credo… Está sempre alguma coisa a acontecer e ninguém vê nada. Cheira a esturro na terra varrida a tapete pelos mosquitos da outra banda. Cheira a tudo menos a consciência. Do outro lado ajoelham-se muito, rezam o discurso da oportunidade, mas sem falha de Santo André, porque se o chão treme a culpa é do mexilhão. Por aqui passou a caminho do vou ali e já venho, o pensador da selva e deixou-me uns cabelos gregos na garganta, que me puseram a rir sem bandeiras. É que ele sem saber já nem é galho, quanto mais macaco de imitação do troca e estica o pernil, há muito fumado. Chegou a vez da palavra doida engalfinhada de pontos sem ís, já que se prevê o futuro ao quadrado num castelo muito fiel ao triângulo das bermudas. Seria um espectáculo desfazer o jogo das futebalas com a bola de cristal, mas as cartas chinesas têm dito que o vidro não é da boémia, os italianos não falam espanhol, e as bombas de carnaval entupiram a retrete da casa mais que branca e, por contágio, do mundo inteiro. Ninguém sabe para onde se virar, porque o que desaparece não bate nas costas, e só vemos moscas a passar a ferro e fogo pelo nariz de quem não manda. Calar e comer não vale que a febre arrasa e o antibiótico anda esgotado pelas vitrinas do poder. Mas, se o apetite acontecer nos joelhos, os burros hão-de saltar ao compasso do ferrar das melgas… Porcaria, cruzes, credo… Porcaria, cruzes, credo… Está sempre alguma coisa a acontecer e ninguém vê nada. Cheira a esturro na terra varrida a tapete pelos mosquitos da outra banda. Cheira a tudo menos a consciência. Do outro lado ajoelham-se muito, rezam o discurso da oportunidade, mas sem falha de Santo André, porque se o chão treme a culpa é do mexilhão. Por aqui passou a caminho do vou ali e já venho, o pensador da selva e deixou-me uns cabelos gregos na garganta, que me puseram a rir sem bandeiras. É que ele sem saber já nem é galho, quanto mais macaco de imitação do troca e estica o pernil, há muito fumado. Chegou a vez da palavra doida engalfinhada de pontos sem ís, já que se prevê o futuro ao quadrado num castelo muito fiel ao triângulo das bermudas. Seria um espectáculo desfazer o jogo das futebalas com a bola de cristal, mas as cartas chinesas têm dito que o vidro não é da boémia, os italianos não falam espanhol, e as bombas de carnaval entupiram a retrete da casa mais que branca e, por contágio, do mundo inteiro. Ninguém sabe para onde se virar, porque o que desaparece não bate nas costas, e só vemos moscas a passar a ferro e fogo pelo nariz de quem não manda. Calar e comer não vale que a febre arrasa e o antibiótico anda esgotado pelas vitrinas do poder. Mas, se o apetite acontecer nos joelhos, os burros hão-de saltar ao compasso do ferrar das melgas… Porcaria, cruzes, credo…
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