. . . . . . * ,e agora que ambos estamos na mesma página pergunto-te, sem querer saber, porque descansaste por aqui?
Jamais saberemos destas convulsões que nos apoquentam, da estrada que começa sem curvas visíveis, do amar que escurece o dia, ou da visão que se quer horizonte,
jamais entenderemos a vida que se nos escapa, por essas escarpas penosas, agrestes, ou pelos vales que o vento despenteia.
jamais.
o descanso quer-se quase repouso, que seja o dos heróis, dar-te-ia de beber, mas... compreendes ser difícil, ofereço-te um pouco desta folha alva, sem brilho ou reflexo, e que, por este instante agora e só, te possas repousar.
e já ali as orquídeas brancas timidamente nascem calando o salso mar encrespado.