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Porque não sinto-me sempre assim entumescido desse éter hedonicamente favorável? Beijo os favos de mel da colméia alegria onde não há zangões nem zangados onde tudo é doce-instante por um pólem por um triz Pelo arroz e a paz, e as vezes pelo ar de respirar e de estar feliz. Porque não pode éter eterno? Porque é que a montanha russa roça o lôdo do poço no fundo, se posso subir se posso no caminho do céu no caminho do som se ando? Porque cabisbaixo, preâmbulo da descida, porque a ausência de dopamina porque não completo, sempre??? É lá que tenho coragem, que vejo e endosso os frames que hão de vir. Mesmo que depois eu relaxe medo que depois passe e eu embaixo ou em cima continue. Eu contínuo. Eu continuum. Eu hedômetro avulso, alpinista neuroquímico. Carneiro montês. Eu berro e zum - Acabou chorare.
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