Ao longe, ainda

Data 23/02/2013 17:14:33 | Tópico: Poemas

E quando as palavras adormecem
na habituação dos dedos
há vozes antigas a alimentarem
a árvore que o coração celebra.
São frágeis as horas.
Mas quantas vezes um olhar
a crepitar de luz não faz estremecer
o silêncio da casa?
Talvez na linha d’água dos pássaros
a metamorfose do verso aconteça.


maria



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=242123