esperanças vãs

Data 11/03/2013 13:27:49 | Tópico: Poemas





em retículos cristalinos
encerro sonhos errantes
ouço canções dos sinos
os enigmas passados
discursos delirantes
sem significados
esforços em resultados

tornei-me um morto vivo
em meu delírio
perfil fino pensativo
ingente martírio
queria poder ver o fundo
o fim do sofrimento
visão noturna do mundo
tempestades desvanecimento

pelo céu traído
um edifício centenário
não será substituído
por incorrigível visionário

vivo disso agora
de esperanças vãs
o passar de uma prolongada hora
sem alvíssaras sem amanhãs
lábios dormentes agora
quando as queria concretizadas
em colchas de cetim bordadas






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