Submergir

Data 14/04/2013 02:58:49 | Tópico: Poemas

Em silêncio que nem um pouco careço
Submerso no tempo com um fim sem começo
E sentir essa overdose de informações
Que de tempos em tempos volta
E voltando traz consigo um sermão
Um tal que vem de dentro
E de dentro fica
Até que sua repentina voz
Através do cansaço meu, se petrifica
Matando o eu como o nós
E assim, liberando o mundo de mim
Como o sempre desejou

Me despeço, assim, então
(transposto)de joelhos ao chão
Adeus, adeus dor do cão.



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