Condução

Data 18/04/2013 15:30:30 | Tópico: Poemas

outra vez caio nas mãos
de (minhas) procuras.
minha estrada bruta
carregando agrestes,
flores espetadas em cactos,
depósito d'água pra
espinhos (meus).
todos meus.

(exclusividade?)

dentro de mim anda a ilusão
que sofrimentos pavimentam
somente meu chão.
egoísmo re-existente ao tempo

(ação)

e mudanças de estações.
flagelando terra (também)
d’outros corações.

onde encontrar perfeição?

outra vez levo emoção
na mão; gelatina rubra de sonhos,
dimanando sangue;
cor de guerra.

peleja intrínseca
incendiando manto
– invólucro de esperança -
verdejando sentido viver;
o que (mais) falta acontecer
que possa (me) surpreender?

calo meus olhos esperando amor.
cegos meus passos
buscando amor com o silencio
tramando explosão.

assim caminha (ele) dentro de mim.



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=246077