Poemas : 

Condução

 
 
Condução
 
outra vez caio nas mãos
de (minhas) procuras.
minha estrada bruta
carregando agrestes,
flores espetadas em cactos,
depósito d'água pra
espinhos (meus).
todos meus.

(exclusividade?)

dentro de mim anda a ilusão
que sofrimentos pavimentam
somente meu chão.
egoísmo re-existente ao tempo

(ação)

e mudanças de estações.
flagelando terra (também)
d’outros corações.

onde encontrar perfeição?

outra vez levo emoção
na mão; gelatina rubra de sonhos,
dimanando sangue;
cor de guerra.

peleja intrínseca
incendiando manto
– invólucro de esperança -
verdejando sentido viver;
o que (mais) falta acontecer
que possa (me) surpreender?

calo meus olhos esperando amor.
cegos meus passos
buscando amor com o silencio
tramando explosão.

assim caminha (ele) dentro de mim.


Aquela mania de escrever qualquer coisa que escorrega do pensamento.

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MarySSantos
 
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