outra vez caio nas mãos
 de (minhas) procuras. 
minha estrada bruta 
carregando agrestes,
 flores espetadas em cactos, 
depósito d'água  pra
 espinhos (meus). 
todos meus.  
(exclusividade?)
 dentro de mim anda a ilusão
 que sofrimentos  pavimentam 
somente meu chão. 
egoísmo re-existente  ao tempo 
(ação)
e mudanças de estações. 
flagelando terra (também)
 d’outros corações.
onde encontrar  perfeição? 
outra vez levo emoção 
na mão; gelatina rubra de sonhos, 
dimanando sangue; 
cor de guerra. 
peleja intrínseca 
incendiando manto
 – invólucro de esperança - 
verdejando sentido viver;  
o que (mais) falta acontecer 
que possa (me) surpreender? 
 calo meus olhos esperando amor.  
cegos meus passos 
buscando amor com o silencio 
tramando explosão. 
assim caminha (ele) dentro de mim.
                
Inconstante...
