Lutas absurdas
Assisto diariamente A lutas absurdas por poderes sem sentido Em direcção a qualquer coisa sem nome Onde reina alguém sem governo Quem em busca do seu trono É dono e quer assim permanecer… Abandonando à partida as ideias Ignorando à saída da epopeia Com medo que lhe retirem a coroa oculta Que exibe orgulhosamente no seu caco A faz brilhar de cada vez que vocifera Pujantemente na voz de senhor de tudo.
Assisto tristemente, À correnteza das águas Que sacode do capote De cada vez que algo corre mal E apresenta-se pomposamente Quando corre de feição Mesmo por esforço de outros.
Assisto diária e tristemente A injustiças financeiras de quem governa Amealhando o que seria da empreitada! Ah… Dane-se tudo, dane-se todo o governo Que não sabe governar, todo o dono a sacar! Dane-se sem se danar, não posso mudar o mundo Mas também não tenho que aceitar!
13 de Outubro de 2011
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