
a praça de sempre onde não está ninguem
Data 02/05/2013 13:55:17 | Tópico: Poemas
| . ouve-se o esforço dos braços queimados de um amor,sempre, pelo pão e a família trazendo à janta um olhar cansado,fadiga dos anos assumidos nas rugas
meu irmão, o pai vai vender o peixe à praça de sempre onde não está ninguém
dos livros, lemos como fazer um bom casamento dos livros, fazemos que a índole caia em graça e o volume da carcaça reparte-se pelos dedos feridos das horas que passaram pela brasa
meu irmão,a mãe vai vender hortaliças à praça de sempre onde não está ninguém
e se o mar é incerto e o campo é duro toma por certo que cavalo é burro se o passado voltar a ser futuro
meu irmão, também eu voltarei à praça de sempre onde não está ninguém.
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