QUANDO O DESTEMPERO DA JUREMA SALVOU NOSSAS VIDAS

Data 07/05/2013 14:29:40 | Tópico: Poemas








A um incidente sempre serei grato,
ele salvou as nossas vidas,
paramos no momento exato,
ou seria a nossa despedida.

À noite com chuva, na rodovia,
viajávamos para um velório,
à frente, quase nadinha eu via,
meu fusquinha era simplório.

Percebi logo pelo meu faro,
que alguma coisa ia mal:
Jurema se torcia, pedia amparo,
exalava forte cheiro corporal.


“- Meu bem, está destemperada?
Aguenta até o posto ? Tem privada;
ou então esqueça o seu recato,
e bata o barro ali mesmo no mato. ”

Ah! se não fosse aquela parada
estaríamos mortos no fundo do rio
lá na frente, naquela mesma estrada:

“- Caspita! Cruzes! : a ponte caiu!”






Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=247290