Poemas : 

QUANDO O DESTEMPERO DA JUREMA SALVOU NOSSAS VIDAS

 


Open in new window





A um incidente sempre serei grato,
ele salvou as nossas vidas,
paramos no momento exato,
ou seria a nossa despedida.

À noite com chuva, na rodovia,
viajávamos para um velório,
à frente, quase nadinha eu via,
meu fusquinha era simplório.

Percebi logo pelo meu faro,
que alguma coisa ia mal:
Jurema se torcia, pedia amparo,
exalava forte cheiro corporal.


“- Meu bem, está destemperada?
Aguenta até o posto ? Tem privada;
ou então esqueça o seu recato,
e bata o barro ali mesmo no mato. ”

Ah! se não fosse aquela parada
estaríamos mortos no fundo do rio
lá na frente, naquela mesma estrada:

“- Caspita! Cruzes! : a ponte caiu!”




 
Autor
sarcopio
Autor
 
Texto
Data
Leituras
878
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
2
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
velhopescador
Publicado: 07/05/2013 15:42  Atualizado: 07/05/2013 15:42
Colaborador
Usuário desde: 01/03/2013
Localidade: Marília-SP Brasil
Mensagens: 1092
 Re: QUANDO O DESTEMPERO DA JUREMA SALVOU NOSSAS VIDAS
Parabéns pelo poema, apesar do olor.
Eu chamaria de "O pum da sorte"
Abraço.

Enviado por Tópico
Jmattos
Publicado: 07/05/2013 18:14  Atualizado: 07/05/2013 18:14
Usuário desde: 03/09/2012
Localidade:
Mensagens: 18165
 Re: QUANDO O DESTEMPERO DA JUREMA SALVOU NOSSAS VIDAS
Hilário! Rsrs
Beijos!
Janna