 
  
    	«A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO SER» 
    	Data 23/07/2013 19:48:12 | Tópico: Poemas
 
  |  Ressonância íntima, depuração mágoa, tempo vazio, no qual o eu repousa. Anseio, projecção, sentir,  elegia, relapso, encontro e tudo é: «efémero», «instante», «fremir», «sedução», «carência»… Íntimos recantos, que dão lastro  à insustentável leveza do ser!
  No silêncio ergue-se uma voz pura, intimista canta o despontar da crisálida com o onirismo da natureza simbólica vem lentamente como uma brisa que passou um desafio de luz, na escuridão um turbilhão de lava, na secura que me vai engolir trago a trago.
  Sinto uma pulverização do eu um prolongamento do meu ser com o seu corpo a escrever no meu sonhos, medos, audácias pelas esquinas rudes e curvilíneas de um lago de lodo escorregadio onde me deixo esvair.
  O amor liberta-me do mistério labiríntico expulsando enigmas, contradições rasgando comoções que me iluminam e assombram.
 
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