[só aqui consigo a metáfora]

Data 11/08/2013 14:04:34 | Tópico: Poemas



A chuva que não temo jaz vencida, engolida pela terra, sedenta.

No exterior, a humidade procura asilo no bolor que agora invade a casa observando o chapéu abandonado dispensado no caminho sem destino.

Saltitante, desnorteado, arrasta-se, suja-se, salta, na esperança de encontrar outra mão.

Enganoso.

De rosto colado às nuvens, procuro a água que agora rega os meus lábios, alimentando as raízes dos sorrisos que semeaste.

Acariciadora e faminta.

Como Esperança.






Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=253493