Sambinha

Data 24/09/2013 03:59:59 | Tópico: Poemas


Sambou sem parar durante a noite toda,
Sobre um punhado de angústia de se fazer calos
Em meio á tantas flores havia sempre um caixão.
Deus meu de todas estas peripécias, sambou na minha cabeça.
Morte minha, senhora esquizofrenia,
Afagou-me o senhor de cabelos longos.
Sambinha, sambinha...
Sambam os vermes em cima de meu corpo já sem vida.



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