UM POETA, UMA TARDE E OS AMANTES

Data 11/10/2013 01:53:11 | Tópico: Poemas -> Amor

Velho teto de sapé
Tardes mornas de abril
Um convite do horizonte
Cava a tarde procurando a noite

Hábitos da velhice lavradora
Hálitos das planícies poeirentas
Exala o suspiro engendrado no olhar cego e negro da noite
Dorme e esquece as más lembranças pelas estradas

Numa pele tingida e úmida tinge seu amor
Limpa a poeira da velha amizade e sorri
Tudo que não se define em si é amor
Destila sua alegria na manhã desnuda

Que faz torcer os nervos dentro da pele
E vai vivendo dos credos e dos medos
Cálido, madrugador de poucos segredos
A porta fecha-se e os corpos se explicam





Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=256687