quando a poesia se respinga de tinta (dedicado a Vania Lopes)

Data 16/12/2013 20:40:13 | Tópico: Poemas -> Dedicatória




chegar à tuas terras é logo sentir que houve calor
durante o dia
pelo ardor que emanas das asas
e das cores balançando nas cortinas

porque maior que a luz que permeia o dia
é tua noite de magias
respingando no sereno
tua poesia
a ser recebida
em orvalho
no amanhecer

no erguer do pincel
tuas palavras submergem dos tonéis de tintas;
encharcadas e sem rimas
e sem combinar cores
arqueiam-se nas íris
(nossas)
embriagando-nos
na profusão dos
teus matizes

e, a cada passo que dou,
apeteço-me ser gravura em tuas
páginas, pra que meus olhos
não venham a macular
teus nobres versos

que de tão extasiada
até tropeço...


Cara Vania, pelo carinho do comentário
neste poema http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=259748

com as palavras a seguir:

Re: Mande la paz (de onde estiver)

um homem para não ser esquecido.
queria um dia (apenas um) acordar Mandela
se fosse em um verso teu... sequer ia dormir.
se gostei?


todos os poemas que desfilam nesta casa, seriam poucos para te cantar em poesia.

Mary




Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=260270