Auto-julgamento

Data 11/01/2014 04:43:56 | Tópico: Poemas -> Alegria

Não me arrependo de nada do que fiz.
Nenhum passo infalso, nenhum movimento arbitrário.
Nenhuma causa ganha ou perdida...

Fui ré, juíza e advogada de mim mesma.
Sem malandragens, nem sacanagens e intimidações.
Pequei, confessei, orei.
Fiz-me pagã, madre, júri interno, minha própria inquisição.

Afora o acerto ao nascer, todo o resto em mim é erro
Substancial, essencial e acidental
Onde engano-me sozinha.

(Auto-julgamento - 07/01/2014)


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