Deixo-me ir...

Data 09/01/2008 11:06:06 | Tópico: Prosas Poéticas

Canto o fado triste das mãos já gastas pela despedida tenra que soou com a manhã, cruzo então os braços à distância e deixo que o meu corpo se ria de mim, serei sincera demais comigo, abrirei os meus braços e deixarei que a minha pele se revolte enquanto balanço o meu corpo que agarrado a nada quase consegue voar.
Provavelmente sempre fui a estrela mais escura do teu céu, abre os olhos e agita as mãos para eu te ver no meio da escuridão, acende a tua luz, perdi-me de ti.


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