Prosas Poéticas : 

Deixo-me ir...

 
Canto o fado triste das mãos já gastas pela despedida tenra que soou com a manhã, cruzo então os braços à distância e deixo que o meu corpo se ria de mim, serei sincera demais comigo, abrirei os meus braços e deixarei que a minha pele se revolte enquanto balanço o meu corpo que agarrado a nada quase consegue voar.
Provavelmente sempre fui a estrela mais escura do teu céu, abre os olhos e agita as mãos para eu te ver no meio da escuridão, acende a tua luz, perdi-me de ti.


. façam de conta que eu não estive cá .

 
Autor
Margarete
Autor
 
Texto
Data
Leituras
965
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
3 pontos
3
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 09/01/2008 11:14  Atualizado: 09/01/2008 11:14
 Re: Deixo-me ir...
Embalada pelo fado que te adormece, tu te sentes mais calma e serena, por isso assim te perdes nesse alguém!
Beijinhos

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 09/01/2008 11:22  Atualizado: 09/01/2008 11:22
 Re: Deixo-me ir...
Envolvente universo criado pela sua poesia, uma estrela escura que canta um fado na busca do amor.

Enviado por Tópico
Tytta
Publicado: 25/01/2008 00:09  Atualizado: 25/01/2008 00:09
Colaborador
Usuário desde: 22/02/2007
Localidade: Portugal
Mensagens: 789
 Re: Deixo-me ir...
Amiga Margarete,
existem dias em que nos sentamos à espera de sermos encontrados por alguém, seja lá o que isso significa...
Jinhos, Tytta