
No cemitério de Monsaraz
Data 24/02/2014 23:50:27 | Tópico: Sonetos
| No vetusto cemitério de Monsaraz há recantos de luto e abandono! E uma Alma doce de tenra Paz, passa pelas campas num livido Outono ...
E abre-se o portão que sempre se arrastava, pelo ingreme chão, na densa escada! Há silencio, saudade, orações à Sra. da Orada, frente à mãe, numa cova sepultada!
À direita, na entrada, há um marmore jazigo, com gente, mortos ao frio, ais e gemidos, entre ciprestes - apressa-se o vento ...
E eu, alembro-me criança, em angustia de nervos, fixando minha Avó, intima, de joelhos, branca, pálida, frente à sepultura da mãe perdida, sem alento!
Ricardo Louro em Monsaraz
Recordando, quando em criança, acompanhava a Avó Clarisse ao Cemitério de Monsaraz, em visita do tumulo de sua mãe, a bisavó Rosario ...
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