Tempestade

Data 28/02/2014 16:04:45 | Tópico: Poemas -> Intervenção

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Tempestade

Jamais poderei ser
O vento que movimenta a barca
Jamais poderei ser o mar
Em estradas d´água
Que foram a invenção de novos mundos
Jamais poderei ser o timoneiro
Que governa a canção dos marinheiros
até ao destino
Que é o fim
De tudo o que começa
E se vai embora
Jamais poderei ser como Magalhães
- seguir em linha recta!
Para regressar
A este (mesmo) lugar
Com uma nau desfeita
E suas velas e bandeira
irreconhecíveis , de dilaceradas
À deriva




Escrito ontem 270220142301
Reeditado hoje 280220141601



Luíz Sommerville Junior, Eu Canto o Poema Mudo.




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