CAVALGANDO NA IMENSIDADE...

Data 09/04/2014 04:14:34 | Tópico: Poemas

Sou cavalo selvagem
Sem prumo e sem rumo
Vagueio p'elos lavrados
Num Roraima longínquo
Sem eira, nem beira...

Sem dono de mim
Vivo assim...
Na liberdade infinda
Para na imensidão verde correr
E sem destino viver...

Na nomadez de meu destino
Estarei sempre a descobrir
Novos El'dourados
No campo ou lavrado sem fim...

Sou bicho do mato
Sem crina adornada
Sem curral,
Sem laço,
Sem cela e nem montaria...

Seja noite e/ou seja dia
A liberdade é a minha companhia
Na vastidão do mato verde
No vento que balança minha crina
Sigo a extensão do capim
Nas madrugadas cruviana...

Sou de Roraima
Sou chão,
Livre na imensidade
Meu universo
É a liberdade sem fim,

Sou cavalo negro
Da crina dourada...
Sou selvagem sem doma
Sou verso,
No reverso do Monte verde
(Monte Roraima)
Sem medo...
Selvagem é o meu nome.

PS: Cruviana (a brisa da madrugada)

Ray Nascimento

Há algo em sua essência que me agrada,
Me acalma, me diverte.
Caio F. Abreu



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