
Tudo passa...
Data 19/05/2014 22:51:45 | Tópico: Sonetos
| Num ponto ao sul intento o teu rosto Desenhado no barro a tinta-da-china Mas a sorte trocada… e no mês de agosto O barro vermelho morre de míngua
Nesta saudade sem cor e sem gosto Dou por mim a indagar o céu que me olha Parece dizer que o ponto é o oposto Ao meu querer que agora desfolha
Um rosário sem fim… mas que recordação Que me atira por terra… é só encontrão Se dissipa num ai sem prever o clamor
Que se solta do peito corre campo fora Retorna no eco que ao meu ser aflora Tudo passa apressado… mas porquê o amor!
Poesia de Antónia Ruivo
http://porentrefiosdeneve.blogspot.pt/ https://www.youtube.com/channel/UCUiGn-lvn1APD3DKHj9TKcQ
|
|