O Petiz Iluminado ( Parte 2)

Data 29/06/2014 19:50:40 | Tópico: Textos -> Surrealistas


Um dia todo pela estrada do silencio caminho pavoroso e inóspito, percebo olhares a vigiar meus passos estão famintos mas falta a valentia e iniciativa para atacarem me. Ao final deste dia chego a grande montanha tão desfiadora e íngreme. Tento não esmorecer a muito o que percorrer este é meu destino. Escalo com cuidado sendo cauteloso a cada passo pois qualquer deslize pode ser fatal, consigo ver uma entrada e ao entrar a sensação de maldade é marcante uma caverna fria e intimidante, mas é preciso seguir pois este é o mais seguro.
Seguindo pela caverna percebo algo estranho a sombra de uma criatura surge e seus olhos parecem duas esferas de fogo, tenho o tempo de empunhar minha espada e investir contra a fera que furiosa se lance sobre mim num ataque suicida eu contra ataco desferindo golpes e mais golpes, fera usa suas garras e me acerta de raspão e num momento de fraqueza da besta pulo por sobre seu dorso e desfecho golpes certeiros em seu pescoço, até que vencida a besta desfalece.
Mesmo ferido preciso continuar, e algum tempo depois vejo um portão sob a vigia de um guarda, minha aproximação é silenciosa e rápida domino e corto lhe o pescoço e arrasto seu corpo para as sombras.
Silencio macabro é a sensação um lugar de aspecto torturante onde exibe um grande patio em forma de losango com suas 4 torres onde em uma delas esta iluminada. Fácil demais eu penso! Parece que eles estão querendo atrair alguém. Sigo em direção a torre iluminada existe uma porta onde sem surpresas entro e vou subindo as escadas, cada passo meu é pensado cuidadosamente e sinto que algo esta para acontecer, e na velocidade de um raio ouço o cortar do ar um sumido assustador, ele investe contra mim na penumbra e golpeia sem sessar, me jogo para não ser atingido e rolo as escadas ele vem bufando e querendo dilacerar minha carne, contra ataco e ali duelamos incansavelmente, e num movimento forte e rápido lhe acerto no ventre partindo lhe suas vísceras ceifando a vida em definitivo.
Do alto da torre posso ver todo o castelo e ao norte existe um movimento incomum como uma cerimonia velada, por cima dos muros vou seguindo e num telhado abaixo pulo e observo, são seres
gigantes vestidos de preto segurando candeias. Em círculos permanecem num transe demoníaco, o ar cheira enxofre sinto que estou próximo da criança. Não vejo soldados isto me intriga, poderia o general Askeriu ser tão arrogante ?



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