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O Petiz Iluminado ( Parte 2)

 

Um dia todo pela estrada do silencio caminho pavoroso e inóspito, percebo olhares a vigiar meus passos estão famintos mas falta a valentia e iniciativa para atacarem me. Ao final deste dia chego a grande montanha tão desfiadora e íngreme. Tento não esmorecer a muito o que percorrer este é meu destino. Escalo com cuidado sendo cauteloso a cada passo pois qualquer deslize pode ser fatal, consigo ver uma entrada e ao entrar a sensação de maldade é marcante uma caverna fria e intimidante, mas é preciso seguir pois este é o mais seguro.
Seguindo pela caverna percebo algo estranho a sombra de uma criatura surge e seus olhos parecem duas esferas de fogo, tenho o tempo de empunhar minha espada e investir contra a fera que furiosa se lance sobre mim num ataque suicida eu contra ataco desferindo golpes e mais golpes, fera usa suas garras e me acerta de raspão e num momento de fraqueza da besta pulo por sobre seu dorso e desfecho golpes certeiros em seu pescoço, até que vencida a besta desfalece.
Mesmo ferido preciso continuar, e algum tempo depois vejo um portão sob a vigia de um guarda, minha aproximação é silenciosa e rápida domino e corto lhe o pescoço e arrasto seu corpo para as sombras.
Silencio macabro é a sensação um lugar de aspecto torturante onde exibe um grande patio em forma de losango com suas 4 torres onde em uma delas esta iluminada. Fácil demais eu penso! Parece que eles estão querendo atrair alguém. Sigo em direção a torre iluminada existe uma porta onde sem surpresas entro e vou subindo as escadas, cada passo meu é pensado cuidadosamente e sinto que algo esta para acontecer, e na velocidade de um raio ouço o cortar do ar um sumido assustador, ele investe contra mim na penumbra e golpeia sem sessar, me jogo para não ser atingido e rolo as escadas ele vem bufando e querendo dilacerar minha carne, contra ataco e ali duelamos incansavelmente, e num movimento forte e rápido lhe acerto no ventre partindo lhe suas vísceras ceifando a vida em definitivo.
Do alto da torre posso ver todo o castelo e ao norte existe um movimento incomum como uma cerimonia velada, por cima dos muros vou seguindo e num telhado abaixo pulo e observo, são seres
gigantes vestidos de preto segurando candeias. Em círculos permanecem num transe demoníaco, o ar cheira enxofre sinto que estou próximo da criança. Não vejo soldados isto me intriga, poderia o general Askeriu ser tão arrogante ?


By Edy

 
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Edykyron
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 29/06/2014 20:03  Atualizado: 29/06/2014 20:12
 Re: O Petiz Iluminado ( Parte 2)
Queria ter a facilidade em escrever contos assim, mas acho que sou muito (afobada) quando penso em um conto penso logo no final e meus contos não tem meio rs sempre começo e fim... Um grande poeta do site me ensinou que as poesias dormem, tem um tempo para amadurecerem, mas eu não consigo deixar as minhas dormirem, são sonambulas rs, comecei um livro qndo tinha 15 anos (romance) e ainda hoje esta sem terminar, creio q um dia eu termine, mas voltando ao texto... Li e imaginei a cena, visualizei, já pensou em escrever livros para crianças, imaginei contando as tuas histórias para meus alunos rs e fiquei curiosa para saber o que acontece com a criança...

Parabéns Edy, gostei muito.

bjos


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 30/06/2014 03:06  Atualizado: 30/06/2014 03:06
 Re: O Petiz Iluminado ( Parte 2)
Poeta,

Que texto fantastco!

Muito bem escrito e nos traz sensacoes reais deste personagem incrivel!

Parabens pela maestria!

Bjo,

Anggela